terça-feira, 29 de janeiro de 2008

HISTÓRIA GENEALÓGICA DE IGNACIO DE SOUZA VERNEK

L I V R O

1742 .................................................1879

em que nasceu Ignacio de .. da ...em que foi feita a

Souza Vernek .................................. ....1ª árvore da familia

Familia Werneck

1941

em que rendemos este preito de

saudade e veneração aos

nossos ancestrais

..

P R E F Á C I O

" A vida, quando votada em seu estímulo e em sua meta ao serviço da humanidade, nos parece ato de gratidão e amor.

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Quem não se sente ligado pelo conhecimento aos seus predecessores? Quem não se julga no dever de trabalhar pela felicidade dos que hão de vir depois?" (Audiffrent, carta a Renan).

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Que os parentes, que já por si, nos merecem simpatia, sejam o atrativo aquela sublime finalidade. Belisario Vieira Ramos



..................................IGNACIO DE SOUZA VERNEK

(alguns documentos)

"José Antonio Freire de Andrade, governador da Capitania das Minas Geraes e do Rio de Janeiro, concedeu Carta de Sesmaria a Ignacio de Souza Vernek, dada em Villa-Rica do Pilar de Ouro Preto, a 14 de Fevereiro de 1759. (Secção Colonial, Publ. Mineiro, Livro 122, fls. 164).
Esta Sesmaria tinha meia légua em quadra e era situada na Parada da Bertióga, Freguezia da Borda do Campo, pertencente a São João d'el Rey, Comarca do Rio das Mortes.
Com pouco mais de 16 anos, Ignacio de Souza Vernek, já era senhor de terras. (± 17 anos).
A 26 de Setembro de 1769, o patriarca do nosso ramo da família Werneck, casava-se na Igreja da Sé, no Rio de Janeiro, com Francisca das Chagas, filha do Ajudante de Campo Francisco das Chagas Monteiro e de Isabel Maria da Visitação, natural do Rio de Janeiro, Freguezia da Candelária. (Arch. da Camara Eclesiastica de Rio, Livro 9, fls.146vr). (27 anos).
É de admirar que naquelas priscas eras a nubente - sabia assinar o nome".
Ascendeu Ignacio de Souza Vernek até o alto posto de Sargento-Mór, no qual se reformou em 20 de Outubro de 1809. (67 anos).

A 20 de Setembro de 1811, justamente dois anos após a reforma, ficou viúvo recebendo um golpe profundo, que o levou uma vida puramente espiritual, (69 anos). Aproveitou seus estudos anteriores e ordenou-se padre. (± 72 anos, 1814).

Só assim, apesar de reformado, conseguiu dispensa das obrigações de Sargento-Mór, que o forçavam a construir estradas pelos sertões e a domesticar índios.

Cerca de 8 anos exerceu ele o sacerdócio, pois, falecendo quase com 80 anos, em 02 de julho de 1822, deixando todos maiores, seus 12 filhos.

O Juiz de Sesmaria da Côrte, Alexandre José dos Passos Herculano, em uma representação ao governo, escreveu em 3 de Novembro de 1820, sobre esse fundador da família Werneck, o seguinte, que se encontra na Caixa 26 dos Docs. do Arch. Nacional:

"nos sertões de Valença, onde existiam alguns índios dispersos das tribus Buchamarys, Páris, Coroados, etc..., que todavia já trilhavam vantajosamente idéias de sociedade pelos bem patentes cuidados, ou, antes, gênio, prudência e filantropia de um Major Werneck, que hoje existe ordenado e velhinho".

Não se pode também negar o valor deste outro depoimento, que prova a benemérita ação de Ignacio de Souza Vernek. É um seu coévo que fala:

"o Sargento-Mór foi na Côrte um vulto de grande valimento. Sua patente equivalia hoje a de marechal de exército, escreveu o Dr. Diogo de Vasconcelos, na sua história antiga de Minas, página 326. E esse posto só o conseguiu o grande morto a golpes de benemerência". (histórico fornecido pelo dr. Frederico Vilmond Lacerda Werneck).

Das informações dadas pelo advogado Francisco Klors Werneck, trasladamos a seguinte Certidão de nascimento de Ignacio de Souza Vernek:

" José Soares Aranha Brandão, vigário encomendado da Freguezia da Nossa Senhora da Piedade da Borda do Campo, CERTIFICO que em um dos livros findos desta freguezia, a fls. 93, está um assentodo teor seguinte: aos 26 dias de Julho 1742, nasceu Ignacio, filho de Manoel de Azevedo Mattos, neto de Lourenço de Mattos e de Maria Leal, da Freguezia da Piedade da Ilha do Pico, e de sua mulher Antonia Ribeira e neto de João Berneque e sua mulher Isabel de Souza, do Reconcavo do Rio de Janeiro"

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Da mesma fonte, consta outra certidão de nascimento de Lourenço, irmão de Antonia Ribeira, portanto, tio do padre Vernek:

"Aos 5 dias de junho de 1712, por comissão do Rev. Francisco de São Jeronymo, Bispo do Rio de Janeiro, o padre Francisco de Araujo Tourinho poz os Santos óleos a Lourenço, filho de João Berneque e de sua mulher Isabel de Souza em casa do mesmo padre Francisco de Araujo Tourinho (Arch. do Bispado do Rio de Janeiro, Freguezia do Pilar do Iguassú)".